quarta-feira, 2 de maio de 2012

Paraísos Artificiais...

Então... Na sexta (04/05), estreia Paraísos Artificiais...

Estou super a fim de ver... 

É um filme que basicamente mostra o comportamento da juventude e como ela encara temas como sexo e uso de drogas..



Esse filme mergulha na atmosfera das festas eletrônicas e discute a relação juventude e prazer.
Para abordar esse universo, o trabalho investe em muitas cenas de sexo, nudez e mostra, sem disfarces, o consumo das drogas sintéticas pela juventude frequentadora de raves.
Dirigido pelo carioca Marcos Prado (que se se tornou conhecido em 2005, pela direção do documentário Estamira, que recebeu mais de 30 prêmios em festivais de cinema pelo mundo).
Sem perder o olhar de documentarista, Prado consegue neutralizar o discurso do filme ao tocar em temas atuais e polêmicos, escapando de uma visão moralista ao mesmo tempo em que não faz apologia ao consumo de drogas. “Eu queria entender, sem fazer nenhum julgamento, o envolvimento dos jovens com o mundo das drogas sintéticas”, explica Prado.

Ambientado nos anos 2000 e rodado no Rio de Janeiro, no litoral de Pernambuco, e em Amsterdã, na Holanda, Paraísos Artificiais narra a história de amor vivida entre um frequentador de raves, vivido pelo ator Luca Bianchi e uma famosa DJ, interpretada por Nathalia Dill.


Com uma narrativa não-linear, o filme mostra três momentos da vida dos dois jovens. Eles convivem em um mundo onde as drogas sintéticas podem ser um atalho para o prazer, ao mesmo tempo que precisam encarar seus dramas familiares e aprender a superar os erros e as perdas.
Para fugir dos estereótipos e se debruçar de maneira fiel no universo das raves, Prado se dedicou a uma intensa pesquisa sobre este mundo frequentado majoritariamente por jovens de idades próximas a do seu filho adolescente, hoje com 18 anos.


Tentando entender quem é esse jovem, Prado mergulhou no universo das raves. Ele frequentou por dois anos a festa mais famosa do país neste nicho: a Universo Paralello, realizada em Pratigi, famosa praia localizada na região da Costa do Dendê, na Bahia.“Visitei a festa e entrei em contato com uma realidade que eu não conhecia, com a cabeça cheia de preconceitos, e lá percebi o quanto estava enganado”, confessou o diretor e fotógrafo.
Nos dias em que esteve em contato com aquele mundo percebeu que a maior parte das pessoas que frequentavam a festa estava lá para celebrar um estilo de vida. O lugar reunia muitas famílias, salas de meditação, aulas de pinturas e outras atividades.
Fascinado com esse universo, Prado resolver recriar a atmosfera no filme. As cenas foram rodadas na praia do Paiva, em Pernambuco, e foram necessários em torno de 1,5 mil  figurantes para que ele chegasse ao resultado desejado.
A ideia do diretor de criar uma contraposição com as raves urbanas revela ao público leigo que esse universo das festas eletrônicas é bem mais complexo do que se pensa.

Produtor da bem-sucedida franquia Tropa de Elite e dos demais filmes dirigidos pelo sócio e amigo José Padilha, chega a vez dos papéis se inverterem. Padilha assina a produção desse projeto, que tem boas chances de ir bem na  bilheteria.Com um orçamento total de R$ 10,5 milhões, Paraísos Artificiais  é um filme sensível, com discurso equilibrado e uma aposta inteligente da dupla Prado e Padilha.
Vale a pena conferir este drama romântico, que em momento algum perde de vista o compromisso de provocar reflexões a respeito do comportamento da juventude nos dias de hoje.


Pelo que andei lendo a respeito e o trailer que vi, acho que ele pegou bem a vibe de uma rave...
Mas resta assistir inteirinho pra ver se é isso mesmo... :)



Vi no Correio 24hs




Um comentário:

Fê Scarpetta disse...

Eu estou super louca pra ver... deve ser ótimo.
;]