Foto do Mercado, atualmente.
A Prefeitura contratou um escritório de arquitetura para realizar uma nova reforma no Mercado Municipal de São
Paulo. A maior intervenção será a troca do piso do mezanino, que está
com placas estilhaçadas e pedaços de vidros soltos. Ele será trocado por
um de madeira e vidro fosco (Uauuu!!).
A obra está prevista para começar no primeiro semestre do ano que vem, e por conta dessa mudança, o restante do projeto de reforma incluirá a
alteração da iluminação do térreo, onde ficam cerca de 300 boxes. A
mudança do piso foi autorizada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo
(Condephaat).
Mas o novo projeto será analisado pelo órgão.
As trincas no piso foram mostradas em reportagem do jornal "O Estado de
S.Paulo" em abril. Em seguida, o prefeito Gilberto Kassab (PSD)
anunciou a reforma. O mezanino de 2 mil m², não previsto no projeto
original de 1933, custou R$ 16,9 milhões e foi construído em 2004, como
parte de reforma executada pelo mesmo escritório contratado agora.
O projeto de reforma foi doado à Prefeitura. Em maio, a Secretaria de
Coordenação das Subprefeituras chegou a abrir licitação para trocar o
vidro do piso, mas a empresa vencedora desistiu do serviço no fim do
processo. O custo inicial estimado era de R$ 350 mil - sem a mudança da
iluminação.
"O novo piso terá placas de vidros entremeadas por piso de madeira. Vai
existir uma mistura dos dois. Foi uma visão do arquiteto, imaginando
que o mezanino poderia gerar uma transparência sobre o térreo", explica o
supervisor-geral de Abastecimento da Prefeitura, José Roberto Graziano.
"Mas o vidro será fosco, não vai existir essa transparência total."
Já o novo projeto de iluminação vai valorizar o reflexo colorido dos
vitrais alemães em estilo gótico do Mercadão. "A nova iluminação vai
gerar uma difusão de cores dos vitrais no chão, ficou um projeto bem
inovador", conta o assessor técnico de Projetos da Prefeitura, Marcelo
Bruni. Ele explica que o escritório da reforma de 2004 foi contratado
"em respeito ao projeto da reforma original".
"As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."
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